Desenvolvimento de Garras para Soluções Robotizadas
A célula robotizada é uma das opções mais eficazes para as indústrias que buscam aumento de produtividade e melhoria da qualidade. Dentre os componentes, a garra do robô destaca-se pela versatilidade para realizar a manipulação de produtos dos mais variados tipos. A garra é como “uma mão” para o robô – são desenvolvidas garras especiais para atender as necessidades específicas do processo/linha de produção.
O desenvolvimento de uma garra depende do tipo de produto que será manipulado em prol a produtividade. Quanto maior o número de peças manipuláveis na garra, menor o número de ciclos para o robô, consequentemente sobrará mais tempo para este, atenuando seus esforços físicos, fazendo com que aumente sua vida útil.
Uma garra ideal para a manipulação de produtos alimentícios que serão embalados
Para que um sistema possa substituir uma linha de manipulação manual nas indústrias alimentícias, leva-se em consideração a integridade do produto, as exigências de qualidade e a solução como um todo.
A SNEF Brasil implementou uma solução integrada em que o chocolate é manipulado para embalagem primária – blisters. A garra do robô possui seis ventosas que individualmente pegam os produtos.
Os chocolates são selecionados por meio de um sistema de visão que informa aos robôs a posição de cada um. A garra do robô pega produto por produto de forma independente.
A massa e a velocidade com que a garra atua também influenciam na performance do robô, por isso selecionam-se materiais mais ágeis e mais leves como Polímeros e Alumínio – que estão de acordo com as exigências de qualidade.
Uma garra com acionamento pneumático com uma alimentação de ar comprimido e componentes auxiliares. Quando se utiliza vácuo como meio de agregação do produto à garra, ventosas são colocadas como interface. O material dessa ventosa deve ser atóxico, pois é o componente que estará em contato direto com o produto.
O Projeto da Garra
O projeto da garra parte normalmente do zero, salvo soluções padrão ou existentes. No caso de uma garra exclusiva, o modelo 3D, parte de uma ideia ou de um protótipo.
Variáveis dos Produtos Manipuláveis
Produtos manipuláveis tem peculiaridades (dimensionais ou do próprio material) que exigem garras específicas. É normal o uso de ventosas para produtos embalados, mas para produtos sem embalagem, dependerá da textura da face para a pega.
No exemplo não foi possível a utilização de vácuo por conta da densidade do produto, além da manipulação de duas peças ao mesmo tempo (empilhadas). Foi necessário usar o conceito de pinça para possibilitar manipulação.
A velocidade da garra influencia diretamente no projeto: a tecnologia que existe para pegar um objeto em movimento e depositar também em movimento, somados com a velocidade da garra, atrasam a produtividade do robô. Logo, quanto mais rápida for a garra, sobrará mais tempo para o robô.
Um dos desafios é absorver variação dimensional – ser rápido e não danificar o produto (produto quebradiço). Nesses casos ocorrem revisões da garra ou até mesmo mudança de conceito, se a performance dela atrapalha o sistema como um todo.
Temos a solução sob-medida para o seu projeto
A SNEF executa projetos que envolvem todas as etapas do processo industrial. São soluções completas e sob medida, utilizando tecnologias já integradas no conceito Indústria 4.0 para as necessidades locais da sua empresa. Automação e robotização são garantia de saúde e o bem estar dos seus funcionários e permitem que a produção não pare em função da pandemia.
[…] baseada na robotização, ao contrário, é muito versátil e pode ser construída prevendo alterações de garras por exemplo, que irão permitir a manipulação de produtos diferentes no futuro e com baixos […]
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