DO ROBÔ PARA A SUA EMPRESA
Na indústria de automação podemos chamar de robô qualquer equipamento que a partir de uma combinação de dois ou mais movimentos e um controle programável, possam executar uma ou mais tarefas.
Robôs normalmente são comprados como item comercial para integrar uma solução, mas também podem ser construídos sob medida. O papel da SNEF como integrador é dimensionar o robô ideal para cada aplicação, analisando dados das tarefas envolvidas como performance, dinâmica e custos, além de determinar os periféricos necessários para entregar uma solução completa e funcional.
Existe uma ampla gama de tipos e variações de robôs para a maioria dos trabalhos que podem ser realizados por humanos na maioria dos setores da indústria (automobilístico, farmacêutico, alimentício, logística etc.) e as principais tarefas destinadas a soluções robotizadas normalmente são de risco ergonômico, riscos ocupacionais e também para tarefas repetitivas
Robôs comerciais normalmente são formados por um controlador, um aparelho para programação e o robô em si. Eles se movimentam a partir de eixos com acionamento eletro-mecânico (servomotor + redutor, por exemplo) e são programáveis para executar os movimentos necessários para realizar o trabalho.
A quantidade de eixos de um robô influencia na sua flexibilidade e também na performance — quanto maior o número de eixos, mais flexível um robô pode ser e maior sua liberdade no seu espaço de trabalho (WORKSPACE), porém tendem a ser mais lentos por questões físicas (peso/potência) e matemáticas (precisam realizar maior número de cálculos para se moverem). A capacidade de carga de um robô também influencia na performance.
TIPOS DE ROBÔS
Robôs industriais
(2–4 Eixos Normalmente)
Os robôs cartesianos são amplamente utilizados em aplicações industriais que requerem movimentos precisos e repetíveis ao longo de três eixos cartesianos.
(2–4 Eixos Normalmente)
Eles são frequentemente usados em aplicações de montagem e manuseio de materiais que requerem movimentos rápidos e precisos em um espaço limitado.
(3–5 Eixos Normalmente)
Eles são projetados para movimentos rápidos e precisos em um espaço limitado, tornando-os ideais para aplicações em linhas de produção com alta velocidade.
(4–6 Eixos Normalmente)
Eles são ideais para aplicações que exigem movimentos suaves e precisos em torno de uma área de trabalho central.
Todos os robôs citados acima necessitam de um monitoramento de segurança ou barreiras físicas que impeçam um indivíduo se aproximar e ser atingido acidentalmente pelo movimento dos equipamentos (não somente dos robôs).
No caso dos COBOT’s esse monitoramento é feito diretamente no robô, é possível um ser humano trabalhar em conjunto com o equipamento, sem correr risco de se lesionar, pode ser atingido, porém o monitoramento é sensível o suficiente para parar o robô em uma situação de interferência física
POR QUE INTEGRADORES ERRAM NA ESCOLHA DE MODELOS DE ROBOS?
A principal tarefa do integrador na utilização de robôs para automação industrial é dimensionar o modelo ideal para cada aplicação, e não é uma tarefa simples.
Não basta olhar no catálogo procurando por um robô com payload e raio de alcance, é necessário ter conhecimento da dinâmica para cada tipo de robô e saber das limitações de cada um. A forma com que os equipamentos são instalados pode alterar a performance da solução.
Uma maneira de prevenir esse impasse é realizando simulações em ambiente 3D com o software exclusivo de simulações da marca escolhida. Na simulação conseguimos identificar:
-Sobrecarga em cada eixo do robô, considerando peso de garra com suas variações (dimensional, produtos manipulados, ferramentas etc.) e características (centro de massa, momento de inercia etc);
-Alcance, considerando interferências físicas
-Tempo de ciclo considerando rotas necessárias para evitar colisões, aceleração e velocidade específicas em cada movimento etc.
Com uma análise adequada da solução conseguimos ser bastante assertivos na hora de determinar uma marca/modelo de robô para cada aplicação, evitando dores de cabeça ou gasto excessivo, especificando um robô além da necessidade.
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